O vrummmmm das fábricas<br>que não existe

O vrummmmmm das fá­bricas que não existe
Os mo­tores que não roncam, porque nada pro­duzem

O ui, ui, ai, ai que paira no ar
nas al­gi­beiras va­zias
do ter­ceiro es­tado
desta nação tres­pas­sada, ar­ren­dada ou ven­dida?

O toque-toque que se ouve nas portas e nos passos
da­queles que pe­dindo au­xílio
per­deram uma cons­trução des­ti­nada a ha­bi­tação
indo à pro­cura de uma cova com fundo

O pe­nhor e pe­nhora
dos anéis que não têm dedos
este vrummmmmmmmmmm dos aviões
dos com­boios e dos au­to­carros
le­vando des­ter­rados para terra-longe
porque aqueles que estão nos ne­gó­cios pú­blicos
assim o dizem, assim o acon­se­lham...

Vrummmmm
Ui, ai, ui, ai
Vrummmmm...

Não vou por aí, fico por aqui!

João Ma­riano





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